Museu de História Natural de Laurentino O Museu de História Natural de Laurentino é um espaço que preserva e apresenta a riqueza do patrimônio natural e histórico do Alto Vale do Itajaí. Sua criação foi fruto de uma parceria entre a Associação Ambientalista Pimentão, o Conselho Municipal do Meio Ambiente, a Prefeitura Municipal de Laurentino, a Associação dos Municípios do Alto Vale do Itajaí (AMAVI) e o Fórum da Comarca de Rio do Oeste, com o objetivo de proporcionar um local de conhecimento e valorização das riquezas da região. O projeto de construção teve início em 2015, e no dia 8 de novembro de 2019, o Museu foi oficialmente inaugurado, tornando-se um ponto de referência cultural e ambiental para a comunidade. O acervo do Museu de História Natural é composto por coleções que revelam a diversidade e a história da região, incluindo materiais: Arqueológicos, que destacam os vestígios das populações que habitaram o Alto Vale do Itajaí; Paleontológicos, com registros de fósseis que narram a evolução da vida ao longo de milhões de anos; Faunísticos e Florísticos, representando a rica biodiversidade local, incluindo espécimes da Mata Atlântica; Geológicos, que expõem formações rochosas e minerais característicos da região. O espaço oferece uma oportunidade única para que visitantes de todas as idades conheçam e valorizem a história natural e cultural do Alto Vale do Itajaí, despertando a consciência ambiental e o respeito pelo meio ambiente. O Museu de História Natural de Laurentino é mais do que um local de exposição: é um ponto de encontro entre passado, presente e futuro, promovendo conhecimento, preservação e conexão com as riquezas naturais e culturais do nosso território. COMUNICADO (2025) Informamos que, ao longo do ano de 2025, o Museu de História Natural de Laurentino passará por um processo de realocação de espaço, visando melhorias para atender ao público com mais conforto e qualidade. Durante esse período de transição, parte do acervo do museu será exposta no Casarão Histórico do Jardim Botânico de Rio do Sul. Essa parceria tem como objetivo garantir que a comunidade e os visitantes continuem a ter acesso a esse importante patrimônio cultural e científico, mesmo enquanto o museu se reorganiza. Agradecemos a compreensão de todos e convidamos a população a prestigiar a exposição no Jardim Botânico, fortalecendo o vínculo com a nossa história e natureza. Endereço: Estrada geral Ribeirão Albertina – Albertina, Rio do Sul – SC, 89167-655. Galeria de Fotos
Centro de Educação Ambiental Mario Preis
Centro de Educação Ambiental Mario Preis O Centro de Educação Ambiental Mario Preis, está localizado no centro de Laurentino, é um espaço dedicado à conservação ambiental e à educação ecológica. Inaugurado em junho de 2010, o centro ocupa uma área municipal de 2.100 m², composta por Mata Atlântica em estágio avançado de regeneração, com vegetação representativa de espécies como louro-pardo, caroba, canelinha, primavera, canela-fogo, ingá-feijão, aroeira-vermelha e camboatá, que abrigam uma rica biodiversidade local. A proposta para a criação do centro surgiu em abril de 2007, durante o lançamento dos Grupos de Trabalho de Educação Ambiental (GTEA), promovido pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável de Santa Catarina (SDS). Com a aprovação do projeto de lei pela Câmara de Vereadores e a sanção do prefeito municipal, a obra foi viabilizada com recursos do Fundo Especial de Proteção ao Meio Ambiente de Santa Catarina (FEPEMA). A associação realizou a homenagem ao associado Mario Preis (in Memoriam), passando a chamar a sua sede de Centro de Educação Ambiental Mario Preis. Entre os principais atrativos do centro está a Trilha do Jacuaçu, inaugurada em 2014. O espaço é ideal para atividades como observação de aves, identificação de plantas e palestras ao ar livre. Entre as aves observadas na área destacam-se sabiá-laranjeira, joão-porca, gavião-bombachinha, beija-flor-de-fronte-violeta, gaturamo-verdadeiro e muitas outras. Outro destaque do centro é o Bromeliário, um espaço dedicado à conservação e exposição de diferentes espécies de bromélias, plantas características da Mata Atlântica. O bromeliário permite aos visitantes conhecerem mais sobre a diversidade, importância ecológica e beleza dessas plantas, além de reforçar a preservação do bioma. O centro também conta com uma Casinha de Insetos, construída com materiais naturais como galhos, cascas de árvores, folhas secas, tijolos e pinhas. Essa estrutura atrai e abriga insetos como abelhas, joaninhas, grilos e besouros, sendo uma excelente ferramenta educativa sensibilizar sobre a importância dos insetos no equilíbrio ambiental. Galeria de Fotos
Parque Paleontológico José Loreno da Cunha
Parque Paleontológico José Loreno da Cunha O Parque Paleontológico José Loreno da Cunha, é também local da RPPN Paleotoca – Serra Laurentino, é um espaço dedicado à valorização do patrimônio natural, à preservação ambiental e à educação científica. Localizado em Laurentino, o parque destaca-se por sua rica história geológica e biológica, oferecendo atrações únicas, como a Paleotoca e a Trilha do Xaxim-Bugio. A Paleotoca é uma estrutura subterrânea natural, atribuída a túneis escavados por grandes mamíferos extintos da megafauna, como preguiças gigantes e tatus gigantes. Essa formação natural é um importante registro da presença desses animais no Alto Vale do Itajaí, transportando os visitantes para um tempo em que a biodiversidade da região era marcada por gigantes do passado. O parque também oferece aos visitantes a Trilha do Xaxim-bugio, um percurso ecológico que proporciona uma imersão na vegetação nativa da Mata Atlântica. Durante a trilha, é possível observar exemplares do xaxim-bugio (Dicksonia sellowiana), uma planta conhecida em tupi como “Samambaiaçu”, que significa “samambaia grande”. O xaxim-bugio é um verdadeiro fóssil vivo, uma das espécies de plantas mais antigas, que coexistiu com os dinossauros. Seu tronco fibroso e leve já foi explorado de forma intensiva para a produção de vasos, prática que contribuiu para seu declínio populacional. Desde a década de 1990, o xaxim-bugio está na lista oficial de espécies brasileiras ameaçadas de extinção. A extração, industrialização e comercialização dessa planta estão proibidas pela resolução Conama nº 278, de 24 de maio de 2001. A trilha também destaca a importância de preservar essa e outras espécies, além de oferecer oportunidades de observar a biodiversidade local, incluindo aves, pequenos mamíferos e a exuberância da flora. Educação e Conservação Ambiental O Parque Paleontológico José Loreno da Cunha é um espaço que une ciência, natureza e história, promovendo uma experiência educativa e enriquecedora. Seja explorando a Paleotoca ou percorrendo a Trilha do Xaxim-Bugio, os visitantes são convidados a refletir sobre a importância de preservar os vestígios do passado e a biodiversidade presente. Galeria de Fotos
Projeto Biodiversidade
Problema Como possibilitar o encontro de pesquisadores e entidades com finalidades ambientais e de pesquisa, a fim de gerar conhecimento e divulgação sobre a biodiversidade do Alto Vale do Itajaí? Objetivo Geral Proporcionar a difusão do conhecimento sobre a biodiversidade do Alto Vale do Itajaí, tornando-a acessível para a comunidade em geral. Objetivos Específicos Reunir periodicamente pesquisadores e entidades ambientais que desenvolvem pesquisas e divulgam informações referentes à biodiversidade da região; Fomentar a organização das pesquisas e informações com finalidade de torná-las acessíveis à comunidade; Priorizar pesquisas em unidades de conservação já estabelecidas e áreas com potencial de criação; Disponibilizar em formato eletrônico e impresso as pesquisas e informações, buscando alcançar o maior público possível; Realizar anualmente um encontro entre pesquisadores/entidades ambientais e a comunidade da região para socialização dos trabalhos desenvolvidos. Material e Método Reunir periodicamente pesquisadores e entidades ambientais que desenvolvem pesquisas e divulgam informações referentes à biodiversidade da região; Fomentar a organização das pesquisas e informações com finalidade de torná-las acessíveis à comunidade; Priorizar pesquisas em unidades de conservação já estabelecidas e áreas com potencial de criação; Disponibilizar em formato eletrônico e impresso, as pesquisas e informações, buscando alcançar o maior público possível; Realizar anualmente um encontro entre pesquisadores/entidades e a comunidade da região para socialização dos trabalhos desenvolvidos. Regras de Participação
Projeto Asas, Cores & Cantos
Justificativa A realização do projeto se justifica pela importância de sensibilizar e educar as crianças e adolescentes para a preservação ambiental e o respeito à biodiversidade. As aves, com sua diversidade de espécies, cores, sons e comportamentos, desempenham um papel essencial nos ecossistemas, auxiliando na polinização, controle de pragas e dispersão de sementes. No entanto, muitas vezes sua importância é subestimada, e há uma crescente necessidade de aproximar os estudantes da natureza para que compreendam e valorizem o equilíbrio ecológico. Além disso, a observação de aves é uma atividade prática que pode desenvolver habilidades como paciência, concentração e observação, essenciais para o aprendizado. Esse contato direto com a fauna local também contribui para um senso de responsabilidade ambiental, uma vez que a preservação das aves e de seus habitats depende do respeito e das práticas sustentáveis adotadas pelas novas gerações. Ao envolver a comunidade escolar neste processo, o projeto promove a consciência ambiental, incentiva o engajamento na preservação do patrimônio natural e contribui para a formação de cidadãos comprometidos com o meio ambiente e a sustentabilidade. Objetivo Geral Promover a conscientização ambiental e o interesse pela biodiversidade entre estudantes e comunidade escolar, utilizando a observação de aves como ferramenta para valorizar a fauna local e incentivar práticas sustentáveis. Objetivos Específicos Estimular o interesse dos alunos pela ciência e pela observação da natureza, oferecendo oportunidades para aplicarem métodos científicos na identificação e registro de aves; Aprimorar habilidades de observação e paciência, incentivando uma conexão mais profunda com o meio ambiente; Promover o registro das observações de aves por meio de fotografias, desenhos ou anotações, incentivando a documentação; Sensibilizar a comunidade escolar sobre a importância das aves para o equilíbrio ecológico e a preservação dos ecossistemas; Fomentar a criação de práticas sustentáveis e o respeito à fauna local. Material e Método O projeto utiliza diversos materiais didáticos interativos para enriquecer a experiência de observação de aves. Placas de PVC com fotos e descrições das aves locais servem como um recurso visual prático, facilitando a identificação e trazendo informações sobre cada espécie. Binóculos são oferecidos aos alunos para que possam observar detalhes de aves em locais distantes ou de difícil acesso, promovendo uma aproximação à natureza. Para complementar a identificação, dispositivos sonoros reproduzem cantos de aves, ajudando os alunos a reconhecer espécies por meio dos sons. Guias de campo e aplicativos digitais também estão disponíveis, oferecendo um suporte adicional que incentiva a curiosidade e o aprofundamento no tema. Para o registro das observações, são disponibilizados cadernos de campo e materiais de desenho, incentivando os alunos a documentar suas descobertas e interações com o ambiente. Galeria de Fotos do Projeto
Projeto Ninhos Artificiais
Justificativa A construção dos ninhos é um aspecto importante na atividade reprodutiva das aves, já que esses fornecem proteção aos ovos frente às agressões físicas e contra os predadores. Aumentar a quantidade de locais para nidificação principalmente para as aves das famílias Picidae (pica-paus), Psittacidae (papagaios, tiribas e periquitos) e Ramphastidae (tucanos e araçaris), que necessitam de locais com cavidade oca, encontrados somente em árvores velhas, como uma estratégia na conservação das aves. Identificar as espécies de aves que conseguiram se reproduzir com a instalação dos ninhos artificiais. Promover a participação da comunidade na fabricação dos ninhos através dos prestadores de serviço comunitário, e na manutenção e observação da reprodução das espécies pelos moradores em torno das áreas verdes dos loteamentos. Objetivo Geral Instalar e monitorar ninhos artificiais nas áreas verdes dos loteamentos do Alto Vale do Itajaí. Objetivos Específicos Recolher as sobras de madeira das marcenarias e serrarias da região do Alto Vale do Itajaí; Desenhar os modelos dos ninhos que serão usados principalmente para as aves das famílias Picidae (pica-paus), Psittacidae (papagaios, tiribas e periquitos) e Ramphastidae (tucanos e araçaris), que necessitam de locais com cavidade oca; Construir os ninhos artificiais com a participação dos prestadores de serviço comunitário (PSC); Instalar os ninhos artificiais nas áreas verdes dos loteamentos do Alto Vale do Itajaí; Monitorar as espécies de aves que utilizarão os espaços para a nidificação; Divulgar a instalação dos ninhos artificiais e seus objetivos para a comunidade em torno das áreas verdes.