Jardim Botânico Municipal de Rio do Sul O Jardim Botânico Municipal de Rio do Sul é um espaço dedicado à preservação, educação ambiental e lazer, localizado no coração do Alto Vale do Itajaí. Este refúgio natural oferece aos visitantes a oportunidade de conhecer a rica biodiversidade da região, enquanto promove a conservação e o estudo de espécies botânicas. Atrações e Estrutura Coleções Botânicas: O jardim possui uma diversidade de plantas organizadas em coleções temáticas, incluindo espécies raras e ameaçadas de extinção; Trilhas Ecológicas: Caminhos sinalizados permitem aos visitantes explorar áreas naturais, observar a fauna e flora locais e desfrutar da tranquilidade do ambiente; Espaços para Pesquisa: O Jardim Botânico é um importante centro de estudos para biólogos, botânicos e estudantes, com áreas destinadas à pesquisa científica e monitoramento ambiental; Casarão Histórico: é um espaço cultural e educativo que valoriza a biodiversidade regional. Entre suas atrações, destaca-se a exposição permanente “Aves de Santa Catarina”, composta por ilustrações do artista Eduardo Brettas, parte do acervo da renomada ornitóloga catarinense Lenir Alda do Rosário. O casarão também abriga o Museu da Fauna, que celebra a riqueza da vida selvagem local, e uma Biblioteca Botânica, dedicada ao estudo e à conservação da flora. É um lugar que une conhecimento, arte e preservação ambiental; Jardim da Ciência: é um espaço educativo do Jardim Botânico Municipal de Rio do Sul, dedicado à educação ambiental por meio de atividades interativas sobre ciência, ecologia e meio ambiente. Grupos e escolas podem agendar visitas para vivenciar experiências práticas que conectam ciência e natureza, promovendo a conscientização e o aprendizado; Centro de Educação Ambiental: é um espaço multifuncional com auditório destinado à realização de palestras, cursos e encontros educativos. Voltado para escolas, grupos e eventos, o centro é um ambiente dedicado à promoção da conscientização ambiental e ao compartilhamento de conhecimentos. Horário de Funcionamento do Jardim Botânico Municipal de Rio do Sul: Jardim Botânico: aberto de terça a domingo, das 6h às 18h. Segunda-feira: fechado para manutenção Casarão Histórico: aberto de terça a domingo, das 8h30 às 11h30 e das 13h30 às 16h30. Contato: Telefone: (47) 3531-1145 E-mail: jardim.botanico@riodosul.sc.gov.br Instagram: @jardimbotanicoderiodosul Galeria de Fotos do Projeto
Projeto Área Verde
Justificativa O crescimento desordenado dos centros urbanos afeta negativamente a qualidade ambiental dos espaços públicos, diminuindo a qualidade de vida da população. Isso também é verificado em áreas de loteamentos onde as áreas verdes não cumprem o papel a qual foram projetadas. A iniciativa realizada pelo Conselho Municipal do Meio Ambiente de Laurentino, no processo de revitalização das áreas verdes dos loteamentos do município, indicou que 100% (cem por cento), ou seja, todas as 04 (quatro) áreas verdes dos loteamentos apresentavam algum problema tradicional, como: Presença de gramíneas e ausência de vegetação nativa arbórea; Presença de aterros clandestinos e cortes da camada superficial do solo para fins de terraplanagem; Depósito de lixo e entulho (descarte); Invasão das áreas pelos vizinhos (construção); Uso das áreas para criação de animais (galinheiros) e plantio de verduras e legumes. Ao serem manejadas de forma inadequada pelo órgão competente (Prefeitura Municipal), as áreas verdes dos loteamentos deixam de cumprir o seu papel no contexto ambiental. A experiência bem-sucedida vivida pela Associação Ambientalista Pimentão, o Conselho Municipal do Meio Ambiente de Laurentino e os moradores (vizinhos) do município de Laurentino, transformaram os espaços abandonados em áreas arborizadas, inserindo um espaço com flora e fauna diversificada entre as casas e lotes. De acordo com o Decreto no 5.092, de 21 de maio de 2004 e a Portaria MMA nº 9, de 21 de janeiro de 2007, instrumentos legais que instituem e reconhecem o Mapa de Áreas Prioritárias para a Conservação, Utilização Sustentável e Repartição dos Benefícios da Biodiversidade dos Biomas Brasileiros, grande parte da região do Alto Vale do Itajaí está classificada como região de alta e muito alta importância biológica. Assim como está classificada como região prioritária para restauração e conservação de acordo com o Pacto para Restauração da Mata Atlântica. Segundo os dados da SOS Mata Atlântica e INPE (2012), Vitor Meireles ainda preserva 42% de remanescentes florestais nativos acima de 100 hectares e Santa Terezinha 46%. Os demais municípios da região também possuem significativas áreas de remanescentes florestais, no entanto, em geral esses fragmentos estão localizados nas bordas dos vales e encontram-se isolados ou fragmentados. Ainda são inúmeras as áreas que se encontram degradadas em especial nas margens dos rios e nascentes que são utilizados para o cultivo de culturas agrícolas e pastagens e também com reflorestamento de espécies exóticas. Portanto, qualquer esforço no sentido de recuperar e aumentar a cobertura vegetal através das espécies arbóreas passa a ser indispensável para a preservação. O incentivo e envolvimento da comunidade com ações próximas a sua morada, comprometem os atores aos cuidados e os tornam guardiões das futuras matas. Objetivo Geral Revitalizar as Áreas Verdes dos Loteamentos do Alto Vale do Itajaí, removendo o material poluente (lixo e entulhos), enriquecer os espaços aumentando o número de espécies arbóreas, através do plantio direto de mudas nativas e promover a comunidade vizinha do entorno como à principal guardiã da fauna e da flora, através da participação na manutenção das mesmas. Objetivos Específicos Promover a importância das Áreas Verdes dentro dos loteamentos urbanos, como espaços de interação entre a comunidade e o meio ambiente, a partir da experiência vivida pelo município de Laurentino; Realizar o levantamento junto às Prefeituras Municipais, do número de áreas verdes existentes em cada município; Criar os mapas ilustrativos (padrão) de cada área verde dentro do seu respectivo município, através dos dados fornecidos pelas Prefeituras Municipais (coordenadas geográficas de localização e dimensões dos terrenos); Retirar e recolher qualquer material poluente e indesejável (lixo e entulho); Delimitar as áreas verdes com vegetação nativa (coqueiros jerivás e/ou plantas frutíferas; Enriquecer as áreas verdes plantando espécies nativas, que ocorrem com frequência na região. Material e Método O projeto prevê a apresentação às Prefeituras e Câmaras de Vereadores do Alto Vale do Itajaí da importância de revitalizar as Áreas Verdes, por meio da remoção de poluentes, do plantio de mudas nativas para enriquecimento arbóreo e do engajamento da comunidade local na proteção e manutenção da fauna e flora. Serão entregues ofícios às Prefeituras Municipais solicitando informações sobre o número e localização das áreas verdes existentes nos municípios, além de dados específicos sobre as áreas em loteamentos, como mapas e plantas, se disponíveis. As informações coletadas nas Prefeituras serão verificadas e comparadas com medições realizadas in loco nos bairros onde se encontram essas áreas. Durante essa etapa, as áreas verdes serão fotografadas para documentar a vegetação e identificar fatores que interferem no desenvolvimento das espécies arbóreas. Os registros incluirão planilhas detalhadas com informações sobre as áreas verdes, espécies da flora e fauna presentes, bem como os recursos naturais, como solo e água. Esses dados serão atualizados anualmente, acompanhando a evolução das ações implementadas. Além disso, será calculada a quantidade de mudas necessárias para a recuperação e enriquecimento das áreas verdes, com a obtenção das autorizações necessárias por parte dos municípios para a execução das atividades. Cartilhas informativas serão distribuídas às Prefeituras, Câmaras de Vereadores e comunidades vizinhas às áreas verdes, apresentando o caso de sucesso no município de Laurentino e as leis municipais relacionadas ao tema. Visitas guiadas às áreas verdes de Laurentino, sob a manutenção do Conselho Municipal do Meio Ambiente, também serão realizadas para demonstrar as boas práticas. O projeto prevê ampla divulgação, incluindo mídia de TV, rádio, jornais e instalação de placas informativas. Uma placa será colocada na principal via de acesso dos 28 municípios, e outra será instalada nas áreas verdes com informações específicas sobre cada local. Os materiais poluentes recolhidos serão transportados para locais designados pelos órgãos competentes, com registro fotográfico e cálculo aproximado do peso para inclusão nas planilhas de dados. Por fim, será realizado o plantio e, se necessário, o replantio de mudas nativas para garantir a recuperação e o enriquecimento das áreas verdes, promovendo sua sustentabilidade e o envolvimento ativo das comunidades na manutenção desses espaços. Galeria de Fotos do Projeto
Projeto Crie a Sua RPPN
Justificativa A criação de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) é uma estratégia fundamental para a conservação da biodiversidade em propriedades privadas, oferecendo proteção legal a áreas ecologicamente relevantes. O Alto Vale do Itajaí abriga uma rica diversidade de flora e fauna, com ecossistemas que desempenham papel crucial no equilíbrio ambiental e na manutenção de serviços ecossistêmicos, como a regulação do ciclo da água, o controle de erosão e a preservação de habitats para espécies ameaçadas. No entanto, essas áreas estão constantemente ameaçadas pela expansão urbana, atividades agropecuárias intensivas e outras pressões que comprometem sua integridade ecológica. Neste contexto, a criação de RPPNs possibilita que proprietários interessados colaborem diretamente com a conservação ambiental, sem perder o direito de posse sobre suas terras. Ao oferecer suporte técnico e jurídico, este projeto busca facilitar o processo de registro e garantir que as áreas propostas cumpram com os requisitos da Instrução Normativa 51 do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA). Além disso, a ausência de custos diretos para os proprietários torna a iniciativa mais acessível, incentivando um maior engajamento. A parceria com a Associação Ambientalista Pimentão e a 4ª Promotoria Pública do Meio Ambiente de Rio do Sul é estratégica para garantir respaldo jurídico e administrativo, ampliando a credibilidade e viabilidade das RPPNs na região. Assim, este projeto contribui para a proteção dos ecossistemas locais e fortalece o compromisso de toda a comunidade com a conservação ambiental, promovendo o desenvolvimento sustentável e a valorização do patrimônio natural do Alto Vale do Itajaí. Objetivo Geral Promover e facilitar a criação de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) no Alto Vale do Itajaí, com o intuito de preservar a biodiversidade local e contribuir para a conservação ambiental, atendendo à regulamentação estabelecida pela Instrução Normativa (IN) 51 do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA). Objetivos Específicos Identificar e engajar proprietários de imóveis urbanos e rurais interessados em destinar parte de suas áreas para a criação de RPPNs; Orientar proprietários sobre o processo de criação de RPPNs, incluindo etapas como georreferenciamento e os requisitos de relevância ecológica da área; Fornecer suporte jurídico e técnico em parceria com a Associação Ambientalista Pimentão e a 4ª Promotoria Pública do Meio Ambiente de Rio do Sul, facilitando o processo de registro das áreas; Monitorar e avaliar a conformidade das novas RPPNs com a IN 51 do IMA, garantindo o cumprimento de todas as normas ambientais e cadastrais exigidas. Confira abaixo mais informações sobre as RPPNs já constituídas e as que estão em andamento: RPPN Pico da Bandeira RPPN Parque das Borboletas RPPN Canela Preta RPPN Mirante da Agronômica RPPN Hermínio Girardi RPPN Unidavi (Em Andamento) RPPN Francisco Rech (Em Andamento)