Mostra reúne artefatos arqueológicos do Alto Vale do Itajaí e destaca a importância da preservação do patrimônio cultural indígena Em homenagem ao Dia dos Povos Indígenas, a Associação Ambientalista Pimentão, em parceria com o Departamento de Meio Ambiente de Rio do Sul e o Horto Florestal Unidavi, promove uma exposição de materiais líticos no Centro de Educação Ambiental do Jardim Botânico Municipal de Rio do Sul. A mostra apresenta a coleção do historiador Edgar Baldo, composta por artefatos arqueológicos coletados na região do Alto Vale do Itajaí. As peças testemunham a presença ancestral dos povos originários, evidenciando técnicas de lascamento, polimento e aproveitamento de recursos naturais para atividades como caça, coleta e preparo de alimentos. A exposição propõe uma reflexão sobre a importância da valorização do patrimônio arqueológico e do reconhecimento dos saberes tradicionais que contribuíram para a formação histórica e cultural da região. A visitação é aberta ao público e ocorre nas dependências do Centro de Educação Ambiental.
Pimentão Alto Vale recebe visita do CRAS de Rio do Oeste para atividades de educação ambiental em Laurentino
Atividades contemplaram educação ambiental, biodiversidade da Mata Atlântica e patrimônio paleontológico na RPPN Paleotoca Serra Laurentino No dia 23 de abril, a Associação Ambientalista Pimentão recebeu a visita do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) de Rio do Oeste, para a realização de visitas guiadas aos espaços ambientais e turísticos de Laurentino. As atividades incluíram a visita ao Centro de Educação Ambiental Mario Preis, espaço que oferece estrutura para palestras, oficinas e atividades ao ar livre, como observação de aves e identificação de espécies vegetais da Mata Atlântica. O local conta ainda com um bromeliário e uma casinha de insetos, ambos utilizados como instrumentos de educação ambiental. O grupo também conheceu o Parque Paleontológico José Loreno da Cunha, onde estão preservados vestígios de uma preguiça-gigante da megafauna pré-histórica. O principal destaque do parque é a toca subterrânea, possivelmente escavada pelo animal durante o período pré-histórico, evidenciando o valor paleontológico da área. Por fim, os visitantes percorreram a Trilha do Xaxim-Bugio, localizada na RPPN Paleotoca Serra Laurentino, que atravessa um trecho de Mata Atlântica bem conservada. A trilha homenageia o xaxim-bugio (Dicksonia sellowiana), uma samambaia arbórea nativa e ameaçada de extinção, observável ao longo do percurso. A atividade teve como objetivo fortalecer ações de educação ambiental e promover o conhecimento sobre a biodiversidade e o patrimônio natural da região.