Justificativa A região do Alto Vale do Itajaí abriga uma rica biodiversidade, incluindo uma grande variedade de bromélias, muitas das quais são espécies nativas e endêmicas. No entanto, a expansão urbana, o desmatamento e a degradação ambiental têm ameaçado esses ecossistemas, resultando na perda de habitat e na diminuição das populações dessas plantas. A criação de um acervo e a produção de mudas visam mitigar esses impactos, preservando e reintroduzindo as bromélias em áreas reflorestadas, o que contribui para o equilíbrio ecológico e para a recuperação das áreas verdes urbanas. Além disso, as bromélias desempenham um papel ecológico fundamental, servindo de habitat e fonte de alimento para várias espécies de fauna, como insetos, aves e pequenos mamíferos. A conscientização pública sobre a importância dessas plantas é essencial para fomentar uma cultura de respeito e proteção ao meio ambiente. A exposição do acervo ao público e a realização de campanhas de educação ambiental reforçam o papel do projeto em informar a comunidade e promover práticas de preservação. Este projeto, portanto, representa uma iniciativa estratégica para a conservação das bromélias e para o fortalecimento da educação ambiental no Alto Vale do Itajaí, incentivando a preservação da biodiversidade e promovendo o engajamento comunitário em prol do meio ambiente. Objetivo Geral Criar um acervo representativo das principais espécies de bromélias presentes na região do Alto Vale do Itajaí, contribuindo para sua conservação e reintrodução em áreas reflorestadas. Objetivos Específicos Expor o acervo de bromélias ao público, promovendo o conhecimento sobre a biodiversidade local; Desenvolver e aprimorar técnicas de cultivo e produção de bromélias; Realizar campanhas de educação ambiental para conscientizar a população sobre a importância ecológica das bromélias; Contribuir para o aumento populacional das bromélias na natureza, reforçando a preservação das espécies em risco. Material e Método Para o cultivo das bromélias, serão utilizadas sementes coletadas de espécimes previamente identificados na região. As sementes serão semeadas em bandejas plásticas, onde permanecerão por, no mínimo, dois meses, em ambiente controlado para garantir sua germinação. Após o período inicial de germinação, as mudas serão transplantadas para tubetes individuais, onde receberão cuidados específicos para promover o crescimento saudável e o desenvolvimento adequado das plantas até que estejam prontas para reintrodução em áreas de reflorestamento. Conheça a Lista de Espécies do Bromeliário em Laurentino: CLIQUE AQUI Galeria de Fotos do Projeto
Projeto Plantas Raras
Justificativa A justificativa para este projeto fundamenta-se na urgente necessidade de conservação de espécies vegetais raras e ameaçadas de extinção, especialmente em Santa Catarina, onde a perda de habitat e a fragmentação de ecossistemas têm reduzido drasticamente a biodiversidade. Dados do Inventário Florístico Florestal de Santa Catarina (IFFSC) revelam uma queda significativa na população de espécies arbóreas e arbustivas em relação aos registros da Flora Ilustrada Catarinense de 50 anos atrás. Aproximadamente 32% dessas espécies foram encontradas com menos de 10 indivíduos no estado, destacando a vulnerabilidade ecológica local. A lacuna de conhecimento sobre espécies raras e endêmicas, particularmente as herbáceas e epífitas, impede uma compreensão precisa sobre sua situação atual e as ameaças que enfrentam. Essa carência de informações também limita a criação de políticas públicas e ações de conservação adequadas. Segundo Rabinowitz (1981) e Giulietti et al. (2009), a maioria das espécies brasileiras é considerada rara e enfrenta riscos de extinção por possuir áreas de ocorrência restritas ou uma baixa densidade populacional. Em Santa Catarina, por exemplo, mais de 93% das espécies endêmicas são plantas que estão restritas a locais específicos e com pouca ou nenhuma proteção formal. Além disso, a conservação ex situ e in situ apresenta-se como uma solução eficaz para evitar a extinção dessas espécies. Ao cultivar e multiplicar exemplares em ambientes controlados, é possível garantir a manutenção genética e a sobrevivência de plantas que, no futuro, podem ser reintroduzidas em seus habitats naturais ou em áreas ambientalmente semelhantes. Esse método é especialmente relevante em cenários de perda de habitat, onde o cultivo ex situ proporciona uma “reserva genética” para futuras ações de restauração ecológica. Objetivo Geral Objetivo do projeto Proporcionar condições de conservação de espécies vegetais raras e ameaçadas, possibilitando a garantia de sobrevivência e manutenção gênica de algumas populações. Objetivos Específicos Pesquisar áreas com possibilidade de ocorrência das espécies raras e ameaçadas; Acompanhar por meio de visitas programadas a fenologia; Reproduzir as espécies vegetativamente e/ou por meio de sementes (preferencialmente); Produzir mudas de boa qualidade em ambiente controlado; Garantir uma população viável em ambientes controlados (conservação ex situ); Reintroduzir as plantas cultivadas nos ambientes de ocorrência natural histórica e em outras áreas com potencial de manutenção das populações (conservação in situ e inter situ); Gerar conhecimento adicional das espécies abordadas. Material e Método O projeto será conduzido com as seguintes etapas: Reintrodução ex situ: Um grupo representativo de plantas será cultivado em ambiente controlado, fora de seu habitat natural, visando a produção de propágulos para futuras reintroduções. Reintrodução inter situ: Populações novas serão estabelecidas em locais com condições ambientais similares às originais, de modo a permitir fluxo gênico de processos evolutivos entre as populações originais e as reintroduzidas. Reintrodução in situ: Mudas serão reintroduzidas nos locais de ocorrência histórica da espécie, garantindo que as condições microclimáticas e ecológicas sejam propícias à sua sobrevivência. Galeria de Fotos do Projeto