Jardim Botânico Municipal de Rio do Sul O Jardim Botânico Municipal de Rio do Sul é um espaço dedicado à preservação, educação ambiental e lazer, localizado no coração do Alto Vale do Itajaí. Este refúgio natural oferece aos visitantes a oportunidade de conhecer a rica biodiversidade da região, enquanto promove a conservação e o estudo de espécies botânicas. Atrações e Estrutura Coleções Botânicas: O jardim possui uma diversidade de plantas organizadas em coleções temáticas, incluindo espécies raras e ameaçadas de extinção; Trilhas Ecológicas: Caminhos sinalizados permitem aos visitantes explorar áreas naturais, observar a fauna e flora locais e desfrutar da tranquilidade do ambiente; Espaços para Pesquisa: O Jardim Botânico é um importante centro de estudos para biólogos, botânicos e estudantes, com áreas destinadas à pesquisa científica e monitoramento ambiental; Casarão Histórico: é um espaço cultural e educativo que valoriza a biodiversidade regional. Entre suas atrações, destaca-se a exposição permanente “Aves de Santa Catarina”, composta por ilustrações do artista Eduardo Brettas, parte do acervo da renomada ornitóloga catarinense Lenir Alda do Rosário. O casarão também abriga o Museu da Fauna, que celebra a riqueza da vida selvagem local, e uma Biblioteca Botânica, dedicada ao estudo e à conservação da flora. É um lugar que une conhecimento, arte e preservação ambiental; Jardim da Ciência: é um espaço educativo do Jardim Botânico Municipal de Rio do Sul, dedicado à educação ambiental por meio de atividades interativas sobre ciência, ecologia e meio ambiente. Grupos e escolas podem agendar visitas para vivenciar experiências práticas que conectam ciência e natureza, promovendo a conscientização e o aprendizado; Centro de Educação Ambiental: é um espaço multifuncional com auditório destinado à realização de palestras, cursos e encontros educativos. Voltado para escolas, grupos e eventos, o centro é um ambiente dedicado à promoção da conscientização ambiental e ao compartilhamento de conhecimentos. Horário de Funcionamento do Jardim Botânico Municipal de Rio do Sul: Jardim Botânico: aberto de terça a domingo, das 6h às 18h. Segunda-feira: fechado para manutenção Casarão Histórico: aberto de terça a domingo, das 8h30 às 11h30 e das 13h30 às 16h30. Contato: Telefone: (47) 3531-1145 E-mail: jardim.botanico@riodosul.sc.gov.br Instagram: @jardimbotanicoderiodosul Galeria de Fotos do Projeto
Projeto Área Verde
Justificativa O crescimento desordenado dos centros urbanos afeta negativamente a qualidade ambiental dos espaços públicos, diminuindo a qualidade de vida da população. Isso também é verificado em áreas de loteamentos onde as áreas verdes não cumprem o papel a qual foram projetadas. A iniciativa realizada pelo Conselho Municipal do Meio Ambiente de Laurentino, no processo de revitalização das áreas verdes dos loteamentos do município, indicou que 100% (cem por cento), ou seja, todas as 04 (quatro) áreas verdes dos loteamentos apresentavam algum problema tradicional, como: Presença de gramíneas e ausência de vegetação nativa arbórea; Presença de aterros clandestinos e cortes da camada superficial do solo para fins de terraplanagem; Depósito de lixo e entulho (descarte); Invasão das áreas pelos vizinhos (construção); Uso das áreas para criação de animais (galinheiros) e plantio de verduras e legumes. Ao serem manejadas de forma inadequada pelo órgão competente (Prefeitura Municipal), as áreas verdes dos loteamentos deixam de cumprir o seu papel no contexto ambiental. A experiência bem-sucedida vivida pela Associação Ambientalista Pimentão, o Conselho Municipal do Meio Ambiente de Laurentino e os moradores (vizinhos) do município de Laurentino, transformaram os espaços abandonados em áreas arborizadas, inserindo um espaço com flora e fauna diversificada entre as casas e lotes. De acordo com o Decreto no 5.092, de 21 de maio de 2004 e a Portaria MMA nº 9, de 21 de janeiro de 2007, instrumentos legais que instituem e reconhecem o Mapa de Áreas Prioritárias para a Conservação, Utilização Sustentável e Repartição dos Benefícios da Biodiversidade dos Biomas Brasileiros, grande parte da região do Alto Vale do Itajaí está classificada como região de alta e muito alta importância biológica. Assim como está classificada como região prioritária para restauração e conservação de acordo com o Pacto para Restauração da Mata Atlântica. Segundo os dados da SOS Mata Atlântica e INPE (2012), Vitor Meireles ainda preserva 42% de remanescentes florestais nativos acima de 100 hectares e Santa Terezinha 46%. Os demais municípios da região também possuem significativas áreas de remanescentes florestais, no entanto, em geral esses fragmentos estão localizados nas bordas dos vales e encontram-se isolados ou fragmentados. Ainda são inúmeras as áreas que se encontram degradadas em especial nas margens dos rios e nascentes que são utilizados para o cultivo de culturas agrícolas e pastagens e também com reflorestamento de espécies exóticas. Portanto, qualquer esforço no sentido de recuperar e aumentar a cobertura vegetal através das espécies arbóreas passa a ser indispensável para a preservação. O incentivo e envolvimento da comunidade com ações próximas a sua morada, comprometem os atores aos cuidados e os tornam guardiões das futuras matas. Objetivo Geral Revitalizar as Áreas Verdes dos Loteamentos do Alto Vale do Itajaí, removendo o material poluente (lixo e entulhos), enriquecer os espaços aumentando o número de espécies arbóreas, através do plantio direto de mudas nativas e promover a comunidade vizinha do entorno como à principal guardiã da fauna e da flora, através da participação na manutenção das mesmas. Objetivos Específicos Promover a importância das Áreas Verdes dentro dos loteamentos urbanos, como espaços de interação entre a comunidade e o meio ambiente, a partir da experiência vivida pelo município de Laurentino; Realizar o levantamento junto às Prefeituras Municipais, do número de áreas verdes existentes em cada município; Criar os mapas ilustrativos (padrão) de cada área verde dentro do seu respectivo município, através dos dados fornecidos pelas Prefeituras Municipais (coordenadas geográficas de localização e dimensões dos terrenos); Retirar e recolher qualquer material poluente e indesejável (lixo e entulho); Delimitar as áreas verdes com vegetação nativa (coqueiros jerivás e/ou plantas frutíferas; Enriquecer as áreas verdes plantando espécies nativas, que ocorrem com frequência na região. Material e Método O projeto prevê a apresentação às Prefeituras e Câmaras de Vereadores do Alto Vale do Itajaí da importância de revitalizar as Áreas Verdes, por meio da remoção de poluentes, do plantio de mudas nativas para enriquecimento arbóreo e do engajamento da comunidade local na proteção e manutenção da fauna e flora. Serão entregues ofícios às Prefeituras Municipais solicitando informações sobre o número e localização das áreas verdes existentes nos municípios, além de dados específicos sobre as áreas em loteamentos, como mapas e plantas, se disponíveis. As informações coletadas nas Prefeituras serão verificadas e comparadas com medições realizadas in loco nos bairros onde se encontram essas áreas. Durante essa etapa, as áreas verdes serão fotografadas para documentar a vegetação e identificar fatores que interferem no desenvolvimento das espécies arbóreas. Os registros incluirão planilhas detalhadas com informações sobre as áreas verdes, espécies da flora e fauna presentes, bem como os recursos naturais, como solo e água. Esses dados serão atualizados anualmente, acompanhando a evolução das ações implementadas. Além disso, será calculada a quantidade de mudas necessárias para a recuperação e enriquecimento das áreas verdes, com a obtenção das autorizações necessárias por parte dos municípios para a execução das atividades. Cartilhas informativas serão distribuídas às Prefeituras, Câmaras de Vereadores e comunidades vizinhas às áreas verdes, apresentando o caso de sucesso no município de Laurentino e as leis municipais relacionadas ao tema. Visitas guiadas às áreas verdes de Laurentino, sob a manutenção do Conselho Municipal do Meio Ambiente, também serão realizadas para demonstrar as boas práticas. O projeto prevê ampla divulgação, incluindo mídia de TV, rádio, jornais e instalação de placas informativas. Uma placa será colocada na principal via de acesso dos 28 municípios, e outra será instalada nas áreas verdes com informações específicas sobre cada local. Os materiais poluentes recolhidos serão transportados para locais designados pelos órgãos competentes, com registro fotográfico e cálculo aproximado do peso para inclusão nas planilhas de dados. Por fim, será realizado o plantio e, se necessário, o replantio de mudas nativas para garantir a recuperação e o enriquecimento das áreas verdes, promovendo sua sustentabilidade e o envolvimento ativo das comunidades na manutenção desses espaços. Galeria de Fotos do Projeto
Museu de História Natural de Laurentino
Museu de História Natural de Laurentino O Museu de História Natural de Laurentino é um espaço que preserva e apresenta a riqueza do patrimônio natural e histórico do Alto Vale do Itajaí. Sua criação foi fruto de uma parceria entre a Associação Ambientalista Pimentão, o Conselho Municipal do Meio Ambiente, a Prefeitura Municipal de Laurentino, a Associação dos Municípios do Alto Vale do Itajaí (AMAVI) e o Fórum da Comarca de Rio do Oeste, com o objetivo de proporcionar um local de conhecimento e valorização das riquezas da região. O projeto de construção teve início em 2015, e no dia 8 de novembro de 2019, o Museu foi oficialmente inaugurado, tornando-se um ponto de referência cultural e ambiental para a comunidade. O acervo do Museu de História Natural é composto por coleções que revelam a diversidade e a história da região, incluindo materiais: Arqueológicos, que destacam os vestígios das populações que habitaram o Alto Vale do Itajaí; Paleontológicos, com registros de fósseis que narram a evolução da vida ao longo de milhões de anos; Faunísticos e Florísticos, representando a rica biodiversidade local, incluindo espécimes da Mata Atlântica; Geológicos, que expõem formações rochosas e minerais característicos da região. O espaço oferece uma oportunidade única para que visitantes de todas as idades conheçam e valorizem a história natural e cultural do Alto Vale do Itajaí, despertando a consciência ambiental e o respeito pelo meio ambiente. O Museu de História Natural de Laurentino é mais do que um local de exposição: é um ponto de encontro entre passado, presente e futuro, promovendo conhecimento, preservação e conexão com as riquezas naturais e culturais do nosso território. COMUNICADO (2025) Informamos que, ao longo do ano de 2025, o Museu de História Natural de Laurentino passará por um processo de realocação de espaço, visando melhorias para atender ao público com mais conforto e qualidade. Durante esse período de transição, parte do acervo do museu será exposta no Casarão Histórico do Jardim Botânico de Rio do Sul. Essa parceria tem como objetivo garantir que a comunidade e os visitantes continuem a ter acesso a esse importante patrimônio cultural e científico, mesmo enquanto o museu se reorganiza. Agradecemos a compreensão de todos e convidamos a população a prestigiar a exposição no Jardim Botânico, fortalecendo o vínculo com a nossa história e natureza. Endereço: Estrada geral Ribeirão Albertina – Albertina, Rio do Sul – SC, 89167-655. Galeria de Fotos
Centro de Educação Ambiental Mario Preis
Centro de Educação Ambiental Mario Preis O Centro de Educação Ambiental Mario Preis, está localizado no centro de Laurentino, é um espaço dedicado à conservação ambiental e à educação ecológica. Inaugurado em junho de 2010, o centro ocupa uma área municipal de 2.100 m², composta por Mata Atlântica em estágio avançado de regeneração, com vegetação representativa de espécies como louro-pardo, caroba, canelinha, primavera, canela-fogo, ingá-feijão, aroeira-vermelha e camboatá, que abrigam uma rica biodiversidade local. A proposta para a criação do centro surgiu em abril de 2007, durante o lançamento dos Grupos de Trabalho de Educação Ambiental (GTEA), promovido pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável de Santa Catarina (SDS). Com a aprovação do projeto de lei pela Câmara de Vereadores e a sanção do prefeito municipal, a obra foi viabilizada com recursos do Fundo Especial de Proteção ao Meio Ambiente de Santa Catarina (FEPEMA). A associação realizou a homenagem ao associado Mario Preis (in Memoriam), passando a chamar a sua sede de Centro de Educação Ambiental Mario Preis. Entre os principais atrativos do centro está a Trilha do Jacuaçu, inaugurada em 2014. O espaço é ideal para atividades como observação de aves, identificação de plantas e palestras ao ar livre. Entre as aves observadas na área destacam-se sabiá-laranjeira, joão-porca, gavião-bombachinha, beija-flor-de-fronte-violeta, gaturamo-verdadeiro e muitas outras. Outro destaque do centro é o Bromeliário, um espaço dedicado à conservação e exposição de diferentes espécies de bromélias, plantas características da Mata Atlântica. O bromeliário permite aos visitantes conhecerem mais sobre a diversidade, importância ecológica e beleza dessas plantas, além de reforçar a preservação do bioma. O centro também conta com uma Casinha de Insetos, construída com materiais naturais como galhos, cascas de árvores, folhas secas, tijolos e pinhas. Essa estrutura atrai e abriga insetos como abelhas, joaninhas, grilos e besouros, sendo uma excelente ferramenta educativa sensibilizar sobre a importância dos insetos no equilíbrio ambiental. Galeria de Fotos
Parque Paleontológico José Loreno da Cunha
Parque Paleontológico José Loreno da Cunha O Parque Paleontológico José Loreno da Cunha, é também local da RPPN Paleotoca – Serra Laurentino, é um espaço dedicado à valorização do patrimônio natural, à preservação ambiental e à educação científica. Localizado em Laurentino, o parque destaca-se por sua rica história geológica e biológica, oferecendo atrações únicas, como a Paleotoca e a Trilha do Xaxim-Bugio. A Paleotoca é uma estrutura subterrânea natural, atribuída a túneis escavados por grandes mamíferos extintos da megafauna, como preguiças gigantes e tatus gigantes. Essa formação natural é um importante registro da presença desses animais no Alto Vale do Itajaí, transportando os visitantes para um tempo em que a biodiversidade da região era marcada por gigantes do passado. O parque também oferece aos visitantes a Trilha do Xaxim-bugio, um percurso ecológico que proporciona uma imersão na vegetação nativa da Mata Atlântica. Durante a trilha, é possível observar exemplares do xaxim-bugio (Dicksonia sellowiana), uma planta conhecida em tupi como “Samambaiaçu”, que significa “samambaia grande”. O xaxim-bugio é um verdadeiro fóssil vivo, uma das espécies de plantas mais antigas, que coexistiu com os dinossauros. Seu tronco fibroso e leve já foi explorado de forma intensiva para a produção de vasos, prática que contribuiu para seu declínio populacional. Desde a década de 1990, o xaxim-bugio está na lista oficial de espécies brasileiras ameaçadas de extinção. A extração, industrialização e comercialização dessa planta estão proibidas pela resolução Conama nº 278, de 24 de maio de 2001. A trilha também destaca a importância de preservar essa e outras espécies, além de oferecer oportunidades de observar a biodiversidade local, incluindo aves, pequenos mamíferos e a exuberância da flora. Educação e Conservação Ambiental O Parque Paleontológico José Loreno da Cunha é um espaço que une ciência, natureza e história, promovendo uma experiência educativa e enriquecedora. Seja explorando a Paleotoca ou percorrendo a Trilha do Xaxim-Bugio, os visitantes são convidados a refletir sobre a importância de preservar os vestígios do passado e a biodiversidade presente. Galeria de Fotos
Projeto Crie a Sua RPPN
Justificativa A criação de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) é uma estratégia fundamental para a conservação da biodiversidade em propriedades privadas, oferecendo proteção legal a áreas ecologicamente relevantes. O Alto Vale do Itajaí abriga uma rica diversidade de flora e fauna, com ecossistemas que desempenham papel crucial no equilíbrio ambiental e na manutenção de serviços ecossistêmicos, como a regulação do ciclo da água, o controle de erosão e a preservação de habitats para espécies ameaçadas. No entanto, essas áreas estão constantemente ameaçadas pela expansão urbana, atividades agropecuárias intensivas e outras pressões que comprometem sua integridade ecológica. Neste contexto, a criação de RPPNs possibilita que proprietários interessados colaborem diretamente com a conservação ambiental, sem perder o direito de posse sobre suas terras. Ao oferecer suporte técnico e jurídico, este projeto busca facilitar o processo de registro e garantir que as áreas propostas cumpram com os requisitos da Instrução Normativa 51 do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA). Além disso, a ausência de custos diretos para os proprietários torna a iniciativa mais acessível, incentivando um maior engajamento. A parceria com a Associação Ambientalista Pimentão e a 4ª Promotoria Pública do Meio Ambiente de Rio do Sul é estratégica para garantir respaldo jurídico e administrativo, ampliando a credibilidade e viabilidade das RPPNs na região. Assim, este projeto contribui para a proteção dos ecossistemas locais e fortalece o compromisso de toda a comunidade com a conservação ambiental, promovendo o desenvolvimento sustentável e a valorização do patrimônio natural do Alto Vale do Itajaí. Objetivo Geral Promover e facilitar a criação de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) no Alto Vale do Itajaí, com o intuito de preservar a biodiversidade local e contribuir para a conservação ambiental, atendendo à regulamentação estabelecida pela Instrução Normativa (IN) 51 do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA). Objetivos Específicos Identificar e engajar proprietários de imóveis urbanos e rurais interessados em destinar parte de suas áreas para a criação de RPPNs; Orientar proprietários sobre o processo de criação de RPPNs, incluindo etapas como georreferenciamento e os requisitos de relevância ecológica da área; Fornecer suporte jurídico e técnico em parceria com a Associação Ambientalista Pimentão e a 4ª Promotoria Pública do Meio Ambiente de Rio do Sul, facilitando o processo de registro das áreas; Monitorar e avaliar a conformidade das novas RPPNs com a IN 51 do IMA, garantindo o cumprimento de todas as normas ambientais e cadastrais exigidas. Confira abaixo mais informações sobre as RPPNs já constituídas e as que estão em andamento: RPPN Pico da Bandeira RPPN Parque das Borboletas RPPN Canela Preta RPPN Mirante da Agronômica RPPN Hermínio Girardi RPPN Unidavi (Em Andamento) RPPN Francisco Rech (Em Andamento)
Projeto Bromeliário
Justificativa A região do Alto Vale do Itajaí abriga uma rica biodiversidade, incluindo uma grande variedade de bromélias, muitas das quais são espécies nativas e endêmicas. No entanto, a expansão urbana, o desmatamento e a degradação ambiental têm ameaçado esses ecossistemas, resultando na perda de habitat e na diminuição das populações dessas plantas. A criação de um acervo e a produção de mudas visam mitigar esses impactos, preservando e reintroduzindo as bromélias em áreas reflorestadas, o que contribui para o equilíbrio ecológico e para a recuperação das áreas verdes urbanas. Além disso, as bromélias desempenham um papel ecológico fundamental, servindo de habitat e fonte de alimento para várias espécies de fauna, como insetos, aves e pequenos mamíferos. A conscientização pública sobre a importância dessas plantas é essencial para fomentar uma cultura de respeito e proteção ao meio ambiente. A exposição do acervo ao público e a realização de campanhas de educação ambiental reforçam o papel do projeto em informar a comunidade e promover práticas de preservação. Este projeto, portanto, representa uma iniciativa estratégica para a conservação das bromélias e para o fortalecimento da educação ambiental no Alto Vale do Itajaí, incentivando a preservação da biodiversidade e promovendo o engajamento comunitário em prol do meio ambiente. Objetivo Geral Criar um acervo representativo das principais espécies de bromélias presentes na região do Alto Vale do Itajaí, contribuindo para sua conservação e reintrodução em áreas reflorestadas. Objetivos Específicos Expor o acervo de bromélias ao público, promovendo o conhecimento sobre a biodiversidade local; Desenvolver e aprimorar técnicas de cultivo e produção de bromélias; Realizar campanhas de educação ambiental para conscientizar a população sobre a importância ecológica das bromélias; Contribuir para o aumento populacional das bromélias na natureza, reforçando a preservação das espécies em risco. Material e Método Para o cultivo das bromélias, serão utilizadas sementes coletadas de espécimes previamente identificados na região. As sementes serão semeadas em bandejas plásticas, onde permanecerão por, no mínimo, dois meses, em ambiente controlado para garantir sua germinação. Após o período inicial de germinação, as mudas serão transplantadas para tubetes individuais, onde receberão cuidados específicos para promover o crescimento saudável e o desenvolvimento adequado das plantas até que estejam prontas para reintrodução em áreas de reflorestamento. Conheça a Lista de Espécies do Bromeliário em Laurentino: CLIQUE AQUI Galeria de Fotos do Projeto
Projeto Plantas Raras
Justificativa A justificativa para este projeto fundamenta-se na urgente necessidade de conservação de espécies vegetais raras e ameaçadas de extinção, especialmente em Santa Catarina, onde a perda de habitat e a fragmentação de ecossistemas têm reduzido drasticamente a biodiversidade. Dados do Inventário Florístico Florestal de Santa Catarina (IFFSC) revelam uma queda significativa na população de espécies arbóreas e arbustivas em relação aos registros da Flora Ilustrada Catarinense de 50 anos atrás. Aproximadamente 32% dessas espécies foram encontradas com menos de 10 indivíduos no estado, destacando a vulnerabilidade ecológica local. A lacuna de conhecimento sobre espécies raras e endêmicas, particularmente as herbáceas e epífitas, impede uma compreensão precisa sobre sua situação atual e as ameaças que enfrentam. Essa carência de informações também limita a criação de políticas públicas e ações de conservação adequadas. Segundo Rabinowitz (1981) e Giulietti et al. (2009), a maioria das espécies brasileiras é considerada rara e enfrenta riscos de extinção por possuir áreas de ocorrência restritas ou uma baixa densidade populacional. Em Santa Catarina, por exemplo, mais de 93% das espécies endêmicas são plantas que estão restritas a locais específicos e com pouca ou nenhuma proteção formal. Além disso, a conservação ex situ e in situ apresenta-se como uma solução eficaz para evitar a extinção dessas espécies. Ao cultivar e multiplicar exemplares em ambientes controlados, é possível garantir a manutenção genética e a sobrevivência de plantas que, no futuro, podem ser reintroduzidas em seus habitats naturais ou em áreas ambientalmente semelhantes. Esse método é especialmente relevante em cenários de perda de habitat, onde o cultivo ex situ proporciona uma “reserva genética” para futuras ações de restauração ecológica. Objetivo Geral Objetivo do projeto Proporcionar condições de conservação de espécies vegetais raras e ameaçadas, possibilitando a garantia de sobrevivência e manutenção gênica de algumas populações. Objetivos Específicos Pesquisar áreas com possibilidade de ocorrência das espécies raras e ameaçadas; Acompanhar por meio de visitas programadas a fenologia; Reproduzir as espécies vegetativamente e/ou por meio de sementes (preferencialmente); Produzir mudas de boa qualidade em ambiente controlado; Garantir uma população viável em ambientes controlados (conservação ex situ); Reintroduzir as plantas cultivadas nos ambientes de ocorrência natural histórica e em outras áreas com potencial de manutenção das populações (conservação in situ e inter situ); Gerar conhecimento adicional das espécies abordadas. Material e Método O projeto será conduzido com as seguintes etapas: Reintrodução ex situ: Um grupo representativo de plantas será cultivado em ambiente controlado, fora de seu habitat natural, visando a produção de propágulos para futuras reintroduções. Reintrodução inter situ: Populações novas serão estabelecidas em locais com condições ambientais similares às originais, de modo a permitir fluxo gênico de processos evolutivos entre as populações originais e as reintroduzidas. Reintrodução in situ: Mudas serão reintroduzidas nos locais de ocorrência histórica da espécie, garantindo que as condições microclimáticas e ecológicas sejam propícias à sua sobrevivência. Galeria de Fotos do Projeto
Projeto Biodiversidade
Problema Como possibilitar o encontro de pesquisadores e entidades com finalidades ambientais e de pesquisa, a fim de gerar conhecimento e divulgação sobre a biodiversidade do Alto Vale do Itajaí? Objetivo Geral Proporcionar a difusão do conhecimento sobre a biodiversidade do Alto Vale do Itajaí, tornando-a acessível para a comunidade em geral. Objetivos Específicos Reunir periodicamente pesquisadores e entidades ambientais que desenvolvem pesquisas e divulgam informações referentes à biodiversidade da região; Fomentar a organização das pesquisas e informações com finalidade de torná-las acessíveis à comunidade; Priorizar pesquisas em unidades de conservação já estabelecidas e áreas com potencial de criação; Disponibilizar em formato eletrônico e impresso as pesquisas e informações, buscando alcançar o maior público possível; Realizar anualmente um encontro entre pesquisadores/entidades ambientais e a comunidade da região para socialização dos trabalhos desenvolvidos. Material e Método Reunir periodicamente pesquisadores e entidades ambientais que desenvolvem pesquisas e divulgam informações referentes à biodiversidade da região; Fomentar a organização das pesquisas e informações com finalidade de torná-las acessíveis à comunidade; Priorizar pesquisas em unidades de conservação já estabelecidas e áreas com potencial de criação; Disponibilizar em formato eletrônico e impresso, as pesquisas e informações, buscando alcançar o maior público possível; Realizar anualmente um encontro entre pesquisadores/entidades e a comunidade da região para socialização dos trabalhos desenvolvidos. Regras de Participação
Projeto Asas, Cores & Cantos
Justificativa A realização do projeto se justifica pela importância de sensibilizar e educar as crianças e adolescentes para a preservação ambiental e o respeito à biodiversidade. As aves, com sua diversidade de espécies, cores, sons e comportamentos, desempenham um papel essencial nos ecossistemas, auxiliando na polinização, controle de pragas e dispersão de sementes. No entanto, muitas vezes sua importância é subestimada, e há uma crescente necessidade de aproximar os estudantes da natureza para que compreendam e valorizem o equilíbrio ecológico. Além disso, a observação de aves é uma atividade prática que pode desenvolver habilidades como paciência, concentração e observação, essenciais para o aprendizado. Esse contato direto com a fauna local também contribui para um senso de responsabilidade ambiental, uma vez que a preservação das aves e de seus habitats depende do respeito e das práticas sustentáveis adotadas pelas novas gerações. Ao envolver a comunidade escolar neste processo, o projeto promove a consciência ambiental, incentiva o engajamento na preservação do patrimônio natural e contribui para a formação de cidadãos comprometidos com o meio ambiente e a sustentabilidade. Objetivo Geral Promover a conscientização ambiental e o interesse pela biodiversidade entre estudantes e comunidade escolar, utilizando a observação de aves como ferramenta para valorizar a fauna local e incentivar práticas sustentáveis. Objetivos Específicos Estimular o interesse dos alunos pela ciência e pela observação da natureza, oferecendo oportunidades para aplicarem métodos científicos na identificação e registro de aves; Aprimorar habilidades de observação e paciência, incentivando uma conexão mais profunda com o meio ambiente; Promover o registro das observações de aves por meio de fotografias, desenhos ou anotações, incentivando a documentação; Sensibilizar a comunidade escolar sobre a importância das aves para o equilíbrio ecológico e a preservação dos ecossistemas; Fomentar a criação de práticas sustentáveis e o respeito à fauna local. Material e Método O projeto utiliza diversos materiais didáticos interativos para enriquecer a experiência de observação de aves. Placas de PVC com fotos e descrições das aves locais servem como um recurso visual prático, facilitando a identificação e trazendo informações sobre cada espécie. Binóculos são oferecidos aos alunos para que possam observar detalhes de aves em locais distantes ou de difícil acesso, promovendo uma aproximação à natureza. Para complementar a identificação, dispositivos sonoros reproduzem cantos de aves, ajudando os alunos a reconhecer espécies por meio dos sons. Guias de campo e aplicativos digitais também estão disponíveis, oferecendo um suporte adicional que incentiva a curiosidade e o aprofundamento no tema. Para o registro das observações, são disponibilizados cadernos de campo e materiais de desenho, incentivando os alunos a documentar suas descobertas e interações com o ambiente. Galeria de Fotos do Projeto